Revisão taxonômica do complexo Crotalus durissus (Squamata: Viperidae).
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Author
Souza, Mileny Otani deDate
2020
Metadata
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Taxonomic revision of the Crotalus durissus complex (Squamata: Viperidae).Abstract
Crotalus durissus complex is formed by 11 subspecies, which six occurs in Brazil. The original description of C. durissus was made by Linnaeus in 1758 and since then, there has been much disagreement regarding the taxonomic classification and geographical distribution of this species. The absence of the holotype, lost since 1828, the chaotic taxonomic history, and the morphological overlap impede a comprehensive taxonomic review for a long time. Here, we analyze the morphology of rattlesnakes, considering patterns and variations of spots, coloration, scales counting, morphometric measurements and analysis of hemipenis. We focus on Brazilian populations, considering the biomes Amazon, Caatinga, Cerrado, Atlantic Forest, ecotone areas, and other ecoregions of South, Central and North America. Through original descriptions, current literature, and analyzes of specimens listed in zoological collections, we verify the distribution of populations, testing sexual dimorphism and possible patterns and variations within and between subspecies. The subspecies were morphologically grouped by NMDS in two large groups, south of the Amazon River group, formed by C. d. durissus, C. d. ruruima and Crotalus vegrandis, and the north group, by C. d. cascavella, C. d. collilineatus, C. d. marajoensis and C. d. terrificus. Considering the neotype from Suriname, defined in 2005 by Savage et al., the International Code of Zoological Nomenclature and the morphological analyzes with statistical support, we elevated and redescribed the following species Crotalus durissus, Crotalus terrificus, Crotalus cascavella, Crotalus collilineatus, Crotalus marajoensis and Crotalus ruruima. The main diagnostic characteristics include extension of the paravertebral stripes, presence or absence of a white arc in the supraocular scale, spots in the anterior region of the head, count of dorsal scales and quantity and distribution of hemipenial spines. An identification key is provided. We found that C. durissus, C. marajoensis and C. ruruima have more restricted distributions and smaller sample sizes.O complexo Crotalus durissus é formado por 11 subespécies, sendo que seis destas ocorrem no Brasil. A descrição original de C. durissus foi feita por Linnaeus em 1758 e desde então, houve muita divergência a respeito da classificação taxonômica e distribuição geográfica dessa espécie. A ausência do holótipo, perdido desde 1828, o conturbado histórico taxonômico, e a grande sobreposição morfológica dificultou por muito tempo uma revisão abrangente. Aqui, analisamos a morfologia de cascavéis, considerando padrões e variações de manchas, coloração, contagem de escamas, medidas morfométricas e análise dos hemipênis. Focamos em populações do Brasil, considerando os biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, áreas de ecótono, e outras ecorregiões da América do Sul, América Central e América do Norte. Através das descrições originais, literatura atual, e análises dos espécimes tombados em coleções zoológicas, verificamos a distribuição das populações, testando dimorfismo sexual e as possíveis variações e padrões dentro de cada subespécie e entre elas. As subespécies foram agrupadas morfologicamente pela NMDS em dois grandes grupos, grupo ao sul do rio Amazonas, composto por C. d. durissus, C. d. ruruima e Crotalus vegrandis, e ao norte, comporto por C. d. cascavella, C. d. collilineatus, C. d. marajoensis e C. d. terrificus. Considerando o neótipo proveniente do Suriname, definido em 2005 por Savage et al., o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica e as análises morfológicas com suporte estatístico, elevamos e redescrevemos as seguintes espécies Crotalus durissus, Crotalus terrificus, Crotalus cascavella, Crotalus collilineatus, Crotalus marajoensis e Crotalus ruruima. As principais características diagnósticas incluem extensão da faixa paravertebral, presença ou ausência do arco branco na supraocular, manchas na região anterior da cabeça, contagem de escamas dorsais e quantidade e distribuição dos espinhos pelo hemipênis. Uma chave de identificação é fornecida. Verificou-se que C. durissus, C. marajoensis e C. ruruima possuem distribuições mais restritas e menor tamanho amostral.
Pages
86pp.Degree
MastersPublisher or University
Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Biologia. Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais.Resource/Dataset Location
http://nou-rau.uem.br/nou-rau/document/?code=4484http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6559